ESTADO MELANCÓLICO E ACONTECIMENTO – por Regina Célia de Andrade Charlier

Electra e o estado melancólico

É possível articular uma situação traumática, que implica a momentânea fragmentação de si, viabilizando a emergência de uma nova forma (o enigma), enquanto acontecimento?  É viável interpretar luto e melancolia, afastando-se de um enquadre psicopatológico? A resposta a essas duas questões me parece afirmativa, se tratarmos uma linha de fuga, apontando esse par como ‘acontecimento’, mais precisamente, no que se refere a querer encarnar o acontecimento. O texto de Freud (1915 [1917]) Luto e melancolia, é o caminho primeiro, bem como alguns de seus intérpretes (Laplanche (1992), Green (1988), Costa (1988)), como abertura para a esquizo-análise, em especial Deleuze (1989). Tais noções clínicas parecem se adequar à obra Electra, de Sófocles, na perspectiva mais específica a que me proponho, sem o intuito de trazer o sentido da tragédia grega antiga. Nessa tragédia, delineia-se o movimento luto-melancolia, que se constrói e se desenrola à maneira de um cristal, a partir de traços disformes, ponti-agudos, imprecisos, indefiníveis, não sedimentados numa totalidade fechada e circunscrita, na qual a melancolia acaba por entrar no rol das psicoses cíclicas. Sabe-se que Freud (op. cit.) salienta a diferença entre luto e melancolia: o luto é experiência que permeia a história da humanidade e leva o autor a aproximá-la da normalidade. No enlutado, o objeto libidinal, quer se trate de pessoa, quer se trate de um ideal (como a pátria, por exemplo), ou mesmo de um aspecto de uma pessoa ou coisa, vê-se prejudicada ou desaparece. A sugestão freudiana é de que o objeto perdido não é, necessariamente, uma totalidade, o que nos leva a concluir que o objeto do luto também pode ser um objeto parcial. O objeto desaparecido ou sucumbiu à morte, ou constitui-se como algo da esfera do prejuízo (provavelmente um ferimento narcísico).

Ora, o luto é uma afecção que, em si, não se configura como patologia, sendo detectável pelos sintomas. Nele, há um estado doloroso, em virtude da perda, levando o enlutado a uma diminuição do interesse pelo mundo, que não lembra mais a pessoa falecida. Sofrendo uma espécie de amortecimento e perdendo a capacidade para vincular-se a um novo objeto amoroso ou substituí-lo pelo perdido, o enlutado anima-se pelo evento que possa religá-lo ao objeto perdido. É exatamente nessa colocação de Freud que se torna possível refletir sobre a figura de Electra. Quando esta se dirige ao coro de mulheres (Sófocles, 1992), para chorar a ausência do pai assassinado, diz:

Vieste minorar as minhas dores,

nobres amigas; ouço e compreendo

vossas palavras, mas não tenho ânimo

Amigas, cujo amor é

igual ao meu,

abandonai-me ao

desespero! Peço-vos (verso 132)

É um processo de enlutamento bem exposto nesta fala. Se Freud analisasse Electra, poderia ressaltar que seu ego sofre uma inibição e uma restrição, inviabilizando novos projetos de vida.

O luto é dor moral: dor como afluxo de energia que ameaça romper um limite quer seja do organismo, quer seja egóico. Frente à eminência deste perigo, ocorre um contra-investimento, ou seja, a mobilização de uma energia que substitui a barreira estática por uma dinâmica. Se na melancolia há a caracterização de um estado psíquico no qual incorre um ânimo profundamente doloroso, sua presença em várias formas clínicas não pode ser reduzida a uma unidade, lembrando antes as afecções somáticas que as psicogênicas. Como no luto, na melancolia há o desaparecimento do interesse pelo mundo exterior, perda da capacidade de amar, inibição das funções psíquicas e, especialmente, a diminuição do amor próprio ou o ‘delírio de pequenez’. Electra processa, então, o luto ou a melancolia?

É preciso entender melhor a relação entre esses dois movimentos. Freud tende a situar a melancolia dentro das psicoses, mas, posteriormente, indica que existe, em sua base, um conflito entre o ego e o superego, aproximando-a das neuroses narcísicas (1924; p. 408), chamando a atenção para o fato de que o melancólico percebe com maior acuidade do que as demais pessoas aquilo que se passa consigo. Há, então, uma singularidade na vivência melancólica? Acredito que sim. Ao fazer uma autocrítica exacerbada a seu respeito, o melancólico talvez se aproxime de um maior conhecimento de si, e isso leva Freud a perguntar se é preciso adoecer para se ter acesso a uma “verdade íntima”. Se assim for, a proximidade de si, quando puder trazer um maior autoconhecimento, não implicaria a ativação de um dispositivo, capaz de desencadear outro processo de subjetivação, no qual haveria uma apropriação de forças, e desta aquisição não se obteria um maior domínio de si? Delineemos mais um pouco o perfil de Electra. Electra dirigindo-se ao coro de mulheres, diz:

Divina claridade e ar divino,

Roupagem lúcida de nossa terra

Quantas lamentações minhas ouvistes

e quantos golpes desferidos

cm meu sofrido peito lacerado

sempre que a noite terminava

E meu leito odiado é testemunha

das lacrimosas c longas vigílias

sofridas no palácio repugnante (verso 85)

Mas meu pranto

não cessará, rem meu sentidos ais,

enquanto eu contemplar os raios trêmulos

dos astros para sempre cintilantes

e a claridade de todos os dias! (verso 105)

Esta fala de Electra lembra-nos certas colocações de Nietzsche, quanto à doença e sobretudo seu conhecido ‘perspectivismo’. É interessante lembrar que o filósofo tece considerações, ampliando a importância das práticas advindas do adoecimento: ele exorta a viver tanto a saúde como a doença, de tal maneira que a saúde seja um ponto de vista para a doença e vice-versa. Trata-se de poder observar na doença conceitos mais sadios, mergulhando o olhar no instinto de decadência, fazendo disso uma prática de adestramento.

Numa de ‘suas escrituras’ destaca que a doença pode permitir benefícios intelectuais, mas que estes devem brotar de uma profunda experiência de solidão. Tal é o caso de Electra, a heroína solitária por excelência. Note-se que há homens que, ao adoecerem, são martirizados e diante disto não se turvam; ou aqueles que, apesar de graves sofrimentos, conseguem olhar o mundo exterior com certo distanciamento e frieza; ou os que se colocam diante de si, sem plumagem e sem colorido; e aqueles, ainda, que levados ao mais extremo martírio, extraem, dessa experiência, uma terrível clarividência, clamando a si mesmos, como diz Nietzsche (1983; § 114): “Sê uma vez teu próprio acusador e verdugo, torna uma vez teu sofrimento como a pena que te foi decretada por ti mesmo! Goza de tua superioridade de juiz; mais ainda! Goza de teu bel-prazer, de teu tirânico arbítrio!”

Observa-se esse mesmo movimento em Electra, na sua infinita espera do irmão Orestes, escolhido como vingador da dupla assassina do pai Agammenon, Clitemnestra e Egisto. No entanto, em seu estado melancólico, Electra impõe para si mesma sua pena, isto é, decreta sofrimentos intensos, que lhe dão o enrijecimento das for as necessárias para prosseguir em sua trajetória, e a mãe (Clitemnestra), de modo indireto, auxilia a melancolia da filha, ao confiná-la numa condição subalterna.

Espero-o indefinidamente

sem filhos, sem esposo, desditosa,

sem perspectiva e desfeita em lágrimas,

vencida por desgraças sucessivas;

As novidades a respeito dele

nos chegam e são logo desmentidas…

Eu sei, mas já se passou amargamente

a melhor parle de minha existência.

Aguardo a morte sem ter tido filhos

e sem amigos para proteger-me…

vestida nesta roupa degradante,

de pé, em frente à mesa sem convivas! (verso 165)

Contrastando com a situação de ‘normalidade’ de sua irmã Crisôtemis, Electra diz:

… eu, entretanto, não me curvarei a eles

embora me prometam todos os presentes

que agora ostentas com tamanha vaidade;

mostre-se tua mesa cada vez mais farta

e seja as teus dias superabundantes. (versa 350)

O estado melancólico tem outras considerações em Green (1988). Ele enfatiza na melancolia, a partir da análise de Freud, algo de grande importância: ela é vista como cultura das pulsões de morte (p. 295).

É o que se pode ver, claramente, na passagem elucidativa abaixo, quando há o diálogo entre Electra e o coro de mulheres.

Coro:

Jamais, porém, farás teu pai voltar

do silêncio do Hades, fim de todos,

nem com soluços, nem com desespero.

Sem resistências e sem moderação

entregas-te a um pranto interminável

que não te livra de teu sofrimento

Por que te enamorastes da desgraça? (verso 139)

Pode-se considerar que Electra se impõe autoacusações, o que para Green não passaria de um disfarce. Segundo a teoria de Green, o melancólico ao recriminar-se e ficar à espera de punição tem subjacente uma fantasia de imortalidade do ego. Sabe-se que Green enfatiza o gênero neutro, ou seja, aquele do domínio absoluto do narcisismo, no qual abolem-se o masculino e o feminino. Anseia-se pelo nada equivalente a uma ausência de excitação, de desejo, em prol de um fascínio pela morte, num ego que se sabe mortal.

A processualidade da melancolia

Como o estado melancólico pode engendrar o acontecimento?

Maldiney abre algumas questões acerca disso, quando procura questionar se tal processo constituir-se-ia como acontecimento. Se de um lado avalia que o acontecimento é o jorrar do mundo, a vivência melancólica teria suas forças retidas num tempo passado e tal retenção pode converter-se nas suas próprias erínias. Quando o melancólico transforma-se no seu próprio vingador, não é isto o acontecimento? A melancolia não guardaria o enigma do enlutamento, ta1 como proposto por Laplanche (1992)? O estado melancólico de Electra, de longa duração, assemelha-se àquele descrito por este autor (p. 14) com relação a Penélope. Ambas têm dificuldade em cortar os fios com o passado, valendo-se das noites intermináveis, cheias de lágrimas, dor, ódio, como no caso de Electra, ou da técnica astuciosa da trama dos fios, em Penélope, para que, longe da luz, possam desmanchar e reconstruir novos territórios afetivos?

No lamento insultante e sem fim de Electra, à porta do Palácio dos Átridas, e no tecer-destecer de Penélope, há um tempo de espera e, conjuntamente, ocorre uma apropriação, e não um esvaziamento de forças. Electra, diferentemente de sua irmã, que se mantém prudente frente às ameaças do novo reino da mãe, rompe com a linhagem recém-construída, propiciando a emergência de um novo pathos, um novo tipo de sensibilidade: o estado melancólico torna o caminho oblíquo, nômade. Quando Crisôtemis anuncia que Electra morrerá caso não desista de lançar insultos às portas do Palácio, ela aceita um funesto desejo, isto é, a morte heróica, que lhe permite atingir a esfera da imortalidade, reservada às raças dos heróis, como refere Hesíodo (Vernant, 1990; p. 40). Não é isto a transformação do esvaziamento em apropriação de forças?

A morte em vida, a ser experimentada na mais profunda solidão, não causa espanto a Electra, e é motivo para regozijo: a união com Hades, reino dos mortos, configura-se como o encontro das forças sinistras das Erínias, ou seja, com suas próprias forças.

Mas há no melancólico, como há em Electra, um vínculo com o narcisismo, conforme notou Green: trata-se de uma perda da esfera do prejuízo, de uma ferida narcísica. Green, diferentemente de Freud, não vê o narcisismo inteiramente do lado das pulsões de vida, contrapondo um narcisismo negativo. Este encontra-se sob o domínio do princípio do nirvana, onde as pulsões de morte tendem a reduzir a libido ao nível zero, equivalente da morte psíquica. “É a busca do não-desejo do Outro, da inexistência do não-ser, outra forma de acesso à imortalidade. O Eu nunca é mais imortal do que quando diz não ter mais órgãos, não ter mais corpo” (Green, 1988; p. 308).

A imortalidade é um estado de idealismo do Eu, e a completude narcisista não é mais resultado da fusão com o objeto, mas nasce da relação com seu duplo. Numa fantasia de imortalidade, o eu fazendo amor a si mesmo não se sente inquietado nem pela angústia, castração, nem pela morte. Nessa esteira, Costa (1988) assinala a ocorrência, no narcisismo, da migração dos investimentos libidinosos ao ego, no qual a energia, sem teor sexual, ficaria à disposição dos ideais. Para ele, o ego ideal, como outro especular do ego narcísico, seria a única forma não conflitiva de o ego lidar com a alteridade, pois o ideal aponta para o futuro.

Também Deleuze, ao referir-se ao narcisismo, considera que a libido, ao refluir para o ego, faz uma abstração de todo conteúdo memorial, quebrando o ciclo com Eros. Há, então, um tempo vazio, fora dos eixos, constituído por uma ordem formal e estática rigorosa, o instinto de morte. Ora, é interessante lembrar que, para Deleuze (1988; p. 193), Tanatos repete o excessivo, o desigual, numa atemporalidade que desfaz a identidade em nome de um alongamento circular e labiríntico. Como tais colocações se adequariam à figura de Electra?

A morte, na perspectiva de Deleuze, não equivale a um modelo material, inanimado, no qual tudo o que é vivo retornaria, como quis Freud. Diferentemente, ela não responde a um estado da matéria, constituindo pura forma. Tal morte tem duplo aspecto: um relativo ao eu, seu lado pessoal, outro impessoal, desvinculado do presente, do passado, porque está por vir. Reportando-se à Electra, esta estaria carregando esse ciclo labiríntico nas suas falas: ao mesmo tempo personificando-se pelo não esquecimento, e também perdendo-se na impessoalidade da morte, que a torna uma heroína com hybris.

Se Deleuze acredita que Tanatos não se constitui como energia neutra, deslocável, tal como concebida por Freud, ela expressaria uma síntese designativa do sem fundo. Nela se atualizam todas as dimensões do tempo. O instinto de morte não entra no ciclo de Eros, exprimindo o prazer dessexualizado que inibe a aplicação do princípio do prazer, para proceder à ressexualização em que este só investe um pensamento puro, frio, apático, gelado, como diz Deleuze (aqui, ocorreria uma complementação entre libido narcísica e instinto de morte). Como há uma ligação entre estado melancólico e instinto de morte, concebidos a partir desse perspectivismo, veja-se o seu aparecimento em Electra.

Durante o enlutamento, Electra desenvolve uma nova sensibilidade de que ultrapassa os limites do ‘demasiadamente humano’. Tem um espelhamento em Níobe, a fonte que, petrificada, jorra incessantemente como um choro: neste sentido, Electra se alinha às forças da natureza, das rochas. Por outro lado, mistura-se aos seres vivos: ela se reconhece no rouxinol, pássaro predileto de Zeus, que melancolicamente chora a morte dos filhos. Há uma passagem bastante elucidativa de tais aspectos. Dirigindo-se ao coro, ela diz:

Não! meu sofrido coração prefere

o aflito pássaro, tão caro a Zeus,

chorando os filhos, incessantemente.

Ah! Níobe, infeliz eternamente

És para mim igual às divindades,

tu que, petrificada, choras sempre (verso 148)

Esta vivência melancólica de Electra permite-lhe atingir zonas de indeterminação: mistura o divino, o humano, o orgânico, o inorgânico. Há um agenciamento coletivo com outras formas, uma contaminação propiciando o desencadeamento de metamorfoses e com elas mutações na sensibilidade.

Portanto, o estado melancólico, assim descrito, não se fecha, unicamente, no quadro da neurose narcísica ou da psicose melancólica, mas viabiliza outro pathos. Nele, ocorre o refluxo da libido ao ego, e pela ressexualização contempla-se no ego ideal uma outra imagem: líquido mortífero, imagem da morte. Tal espelhamento leva ao desenvolvimento de uma frieza o uma apatia e, em decorrência disso, à apropriação de forças ativas, as quais permitem um maior domínio de si, armando a resistência para lutar no território dos desejos. Electra deixa surgir, nessa perspectiva, uma afirmação às custas de uma expiação, como se fosse primeiro preciso passar pelas infelicidades da cisão e do dilaceramento, para chegar a dizer sim.

Quando ela rompe com Clitemnestra e alia-se a seu irmão Orestes, evita que ele pereça nas mãos de Egisto. Graças à proteção da irmã, Orestes é escondido no exílio. Esta proteção movimenta uma nova relação entre ambos, e Electra, tentando esconde-lo, atua a semelhança de uma mãe.

Posteriormente, quando Orestes retorna ao Palácio dos Átridas e espalha a falsa notícia de sua morte, reacende em Electra o aspecto materno: há nela o desejo de enterrá-lo com suas próprias mãos, ritual que aparece em algumas tragédias gregas.

Pelo agenciamento Electra-Orestes, opera-se uma nova partogênese construída pelo armazenamento de forças advindas do enlutamento de ambos.

Dentro dos processos de subjetivação da Grécia antiga que, como tão bem assinalou Foucault, marginalizam a mulher, o escravo, o jovem, isto é, o “não-cidadão”, Electra apropria-se de forças à semelhança do homem, visto que parece ser a forma que encontrou para penetrar no universo totalmente dominado pela figura masculina, detentora da cidadania. Seu “espírito viril”, como nota Vernant (1990; p. 168), não é ímpar na tragédia. Por intermédio deste modelo masculino, os códigos vigentes, as leis rigidamente estabelecidas são atravessados mediante a extração de forças do enlutamento, oriundos do duro exercício do sofrer que se constitui, pela prática, no adestramento, no que Foucault (apud Deleuze, 1988; p. 107) recolheu como:

… a enkrateia, a relação consigo como domínio, “é um poder que se exerce sobre si mesmo dentro do poder que se exerce sobre os outros” (quem poderia pretender governar os outros se não governa a si próprio?) (…) É a versão grega do rasgão e do forro: desco1amento operando uma dobra. uma reflexão (apud Deleuze, 1988; p. 107).

Parece-me, portanto, que pela conjugação Deleuze — Nietzsche é possível ampliar as discussões iniciadas por Freud e seguidores sobre a melancolia, aspecto que tentei explicitar na melancólica figura trágica de Electra. Nessa perspectiva, a melancolia constitui-se como acontecimento, como ‘um estranho’ jorrar no mundo, abrindo campo para as singularidades, para os devires múltiplos e polifônicos, questão ampla que não é o caso de abordar, neste contexto, mas que é rica em apontar direções reflexivas.

Tal caminho incita, inclusive, a problematizar as manifestações mórbidas que recobrem a clínica psicológica, desviando-se, unicamente, do enquadre da psicopatologia mais ortodoxa.

Quiça, desloca os estudiosos ou analistas clínicos para novos horizontes, apurando e aguçando as escutas sobre a multiplicidade que abarca a clínica psicológica.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Jurandir Freire (1988). Revista Percurso na história da psicanálise. In: Narcisismo em tempos sombrios. Rio de Janeiro, Taurus. (Coleção Anánké).

DELEUZE, Gilles (1988). As dobras ou o lado de dentro do pensamento. In: Foucault. São Paulo, Brasiliense.

          (1989). A repetição para si mesma. In: Diferença e repetição. Rio de Janeiro, Graal.

FREUD, Sigmund (1915 [1917]). Luto e melancolia. In: Obras completas de Sigmund Freud. Madrid, Biblioteca Nueva, 1948.

          (1924). Neurose e psicose. In: Op. cit.

GREEN, André (1988). Narcisismo de vida. Narcisismo de morte. São Paulo, Escuta.

LAPLANCHE, Jean (1992). O tempo e o outro. In: La révolution copernicienne inacheveé. (Trad. livre: Pedro Luiz Ribeiro de Santi.) Paris, Aubier.

NIETZSCHE, Friedrich (1983). Obra incompleta. São Paulo, Abril Cultural (Col. Os Pensadores).

MAEDINEY, H. (1991). Acontecimento e psicose. In: Penser I’honnee et la folie. (Trad. livre: Martha C. Gainbini) Grénoble, Millon.

SOFÓCES (1992). Electra. In: A tragédia grega. 3. ed. Trad. Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro, Zahar.

VERNANT, J-P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro, Paz e Terra.


FONTE

Publicado na Revista Cadernos de Subjetividade, v. 2 n. 1 e 2 (1994): Dossiê Tempo.

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