que pulsa-vida,
que se liga-ao-corpo,
se liga-a-outra-vida
e que também nos dá existência.
É também linha em fluxos
que bombeia,
se desterritorializa
e reterritorializa
por todo o corpo.
Vive se entre-la(n)çando
e produz-indo conexões
em outros LugARES.
É invisível a nossa máquina de ver.
Mas é visível a nossa máquina de sentir.
Nunca vive no singular,
mas sempre no plural.
Afinal: Que(m) vive?…
Assim
essa máquina
e todas as outras
acopladas
estão sempre em conexões:
são pluralidades!…
Essa máquina-órgão
também passa
por diversas intens-idades
e até suas últimas produções
(ao menos neste corpo [que vive] – em meio ao caos)
estará em movimento,
será (r)existência,
será
uma máquina-revolucionária!
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* O escrito inicialmente foi realizado em formato corrido, mas hoje se tornou fragmentado, foi necessário quebrar sua forma passada e seguir lentamente com a poesia, sem regularidades.
20 de fevereiro de 2016.